Na nossa investigação surgem, por vezes, dúvidas sobre a terminologia a utilizar, uma vez que diferentes sensibilidades, diferentes contextos, diferentes geografias utilizam qualificativos diferentes para o que se pode denominar, de forma global, de “economias alternativas” ou de “outras economias”.
Partilho convosco um parágrafo de José Luís Coraggio, economista argentino, citando o documento Lima +10, no seu artigo intitulado “La Economía social y solidaria como estrategia de desarrollo en el contexto de la americana”:
«Muitas definições, um mesmo sentido
Existem muitas definições de economia alternativa: popular, de trabalho, social, solidária, social e solidária, comunitária, etc. etc. O documento Lima +10 oferece um enquadramento amplo que permite a sua partilha, sem entrar em preciosismos: “a economia social e solidária é baseada em valores humanos e princípios de solidariedade, que defendem o reconhecimento da outra pessoa como fundamento da ação humana e eixo da renovação da política, da economia e da sociedade (…) inclui o conjunto de atividades e organizações de caráter comunitário, associativo, cooperativo, mutualista e outras formas coletivas criadas para responder às necessidades de emprego e bem-estar das pessoas, bem como a como movimentos de cidadãos que visam democratizar e transformar a economia”1.»
(ver artigo completo, em espanhol, no seguinte site http://www.economiasolidaria.org/node/1771, clicando em ponencia):
Boas leituras,
La Salete Coelho
1 – Texto original em espanhol. A tradução é da nossa responsabilidade.